Domingo de tarde fui ao teatro. Fui ver A Princesinha Fedorenta. Adorei ver o teatro cheio de crianças e pais e atores e atrizes. Era a última apresentação da temporada, o dia estava chuvoso e tudo contribuía para uma casa cheia. Achei ótimo. Me alegra ver teatro cheio. A peça me cansou. O texto é fraco. O cenário é meramente uma coisa pra ficar atrás. As canções e coreografias são realmente canções e coreografias para teatro infantil, no mau sentido do termo. Idéias batidas, tombos, correrias e uma gritaria do começo ao fim, como se as crianças fossem surdas. Se há coisa que odeio no teatro é atores gritando. E isso que o elenco é formado por gente muito boa. Todos estão bem em cena, cheios de energia e vitalidade. Se empenham e conseguem momentos de brilho e de empatia com a platéia. É bem verdade, que a peça se comunica mais com os adultos do que com as crianças. A direção é limpa, honesta e discreta. Talvez discreta demais. O resultado, na minha opinião, é uma peça que carece de idéias, faltam-lhe coisas que ela não quer ter. Nota-se que é um trabalho que pretende ser o que é. Nada mais. Nada além. E basta? Não é pouco? O que fica para as crianças? A mensagem da canção final? E basta? Pra mim não basta. Cansa.
quinta-feira, 24 de abril de 2008
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