
Antes de entrar no assunto, propriamente dito, quero fazer dois comentários. Um: eu estava gripado, tossi três ou quatro vezes. Talvez, cinco. Me senti um chato completo. Minha culpa foi atenuada por que estava na platéia o famoso "fotógrafo chato", aquele que por inexperiência ou excesso de zelo, quer fotografar a peça inteira como se estivesse filmando o espetáculo. Pois tinha um assim na platéia nesta noite. O espetáculo completamente intimista e estalo constante da máquina. E ele sentado, muito bem posicionado, no centro da platéia. De última. Como de última é também o segundo comentário. O palco do SESC não permite cenas no chão. Da terceira fila pra trás ninguém enxerga nada. Se numa peça de teatro isso é um problema sério, porque se os atores estão em pé eles sem as pernas, sem acocam se transformam no máximo em uma cabeça. Se deitam, somem. Agora imagine num espetáculo de na dança que trabalhar o tempo inteiro com estas variações. Impossível. O palco prejudica o espetáculo. Isso é o que dá construir auditórios ao invés de teatros. Os arquitetos e engenheiros tem que saber que tudo o se faz num teatro é possível de ser feito num teatro mas o contrário nem sempre é possível.
Bem, agora vamos ao espetáculo.
BREVE UM COMENTÁRIO SOBRE O ESPETÁCULO TERESINHAS. AGUARDEM.